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Mostrando postagens de 2010

meu sangue valente

Hoje, aqui A terra onde o sol arde. A pele vermelha, desacostumada. Abandonado pela melhor amiga, Ela esta ferida, recuperando-se do trauma É estranho, mas é assim, No pos aniversario, No meu desaniversario. Existe uma imensa vontade De destruir tudo com palavra Restam apenas nove minutos E eu nem pude falar Do meu sangue valente.

O Barco

Um barco, Daqueles tipo canoa A beira Ca onde estou, Deserta. Aproxima-se devagar e convida, Recuso Pede-me, Nego Implora – me, Digo que não. Por fim, força-me. Amarra os pés, As mãos, Tapa a boca. Seqüestro. Queria gritar, Não posso Quero correr, não consigo. E é deserto. E é a barca, ela me leva Aproveito o balanço. Já não há o que eu possa fazer.

Do Café ao Cadaver

Hoje é um dia especial. Abalaram a estrutura de uma cidadezinha. A queda do líder, O motorista também foi, Lugar errado, Hora errada, Emprego errado. Com respeito ao finado, O prefeito foi pro saco. Mal esfriou o presunto e já comenta-se na padoca do centro. O coitado é a piada da vez, Entre garrafas de “escol” Geladas e apressadas. E o X –Tudo, O maior da cidade, Não fica pronto nunca. Fiz um amigo nesse meio tempo, Um não, dois. O chapeiro gordinho Que me trata bem pra disfarçar a demora E o atendente vesgo Que não me cobrou o café. E em meio a isso Encontra – se o carro dos suspeitos Logo ali na cidade vizinha Considerada uma maloca e tanto. Mas ninguém pensou no Vice?

La finestra di fronte

Eu juro, eu tentei te salvar Mas era preciso ajudar. As crianças precisavam escapar. Confeite um belo bolo, No intuito de lhe fazer sorrir. Depois de ti, as cores não são as mesmas. O vermelho não é mais tão vermelho assim, O céu não é tão azul assim. E eu aqui te vendo pela janela da frente Você não sabe o quanto doeu Quando vieram pra te levar. Eu juro, eu tentei te salvar Mas era preciso ajudar. As crianças precisavam escapar. Confeite um belo bolo, No intuito de lhe fazer sorrir. A vida passa através de uma janela. “ A janela da frente”. http://www.youtube.com/watch?v=fHID8-XzJMc

Independência

Aqui, tudo é calmo e seguro, A unica batalha travada é a do Street Fighter Alpha3. O rádio e suas velhas canções a alma acalma e os problemas se vão Lá fora, o medo, a chuva, as contas. todos vivem e revivem a mentira. Independente estou eu enquanto estiver aqui. mas é fato, esta quase na hora de sair.
Reavivar em mim, o amor e o ódio

tudo a seu tempo

Em contrapartida ao meu raciocinio nada logico, As faltas que a mim fazem; Nada, nada, nada. Papo de bebado sempre tem algo a dizer, Vozerio do inferno que me grita certezas incredulas e Sussurros intimos exprimem minha certeza Desadolescente. A ocasião é celebre, sempre é e sempre pede uma Berga

Conversando com o robo ED

Robô Ed: Olá! Meu nome é Ed, estou aqui para ajudar na preservação de energia e de outros recursos naturais. Sobre o que você quer conversar? Você: merda, sobre merda Robô Ed: Ei, vamos falar de outra coisa? Tem tanto assunto mais interessante! Você: usar merda como fonte de energia Robô Ed: Fontes de energia são substâncias ou recursos (naturais ou não), dos quais a energia pode ser extraída, de forma direta ou indireta. Por exemplo, séculos e séculos passados, a lenha foi a principal fonte de energia. Ela era retirada diretamente da natureza. Hoje, podemos dispor de diversas fontes que provêm energia para a vida moderna, como a gasolina e o álcool. Você: mas quero usar a merda Robô Ed: Ei, vamos falar de outra coisa? Tem tanto assunto mais interessante! Você: sexo Robô Ed: Não entendi. Esse assunto não consta da minha programação. Você: putaria porra Robô Ed: Aposto que você pode se expressar de um jeito menos deselegante. Você: fodase gosto assim Robô Ed: Você gosta assim? Que ótim

GAROTOS DO SUBURBIO

Depois de tudo o que eu vi Depois detudo o que vivi Hoje eu vim pra dizer o que aprendi APRENDI A ODIAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAARRRRRRRRRR.

BEM VINDO A OZ

-Ola, eu me chamo Berta e você? -Me chamo Doroti. - Me diga Doroti, como veio parar em OZ. -Bem, é uma longa historia. -Pode Contá-la estou disposta a ouvi-la. -Tudo começou quando era muito jovem e uma tempestade de ventos me levou para um reino encantado. Onde conheci uns amigos e ajudei a salvar o reino. Depois do ocorrido segui de volta pra casa pela floresta com meus três amigos, Leão Covarde, Homem de lata e o Espantalho. Num determinado ponto da floresta, já havia escurecido e o frio rasgava a pele como navalha, estávamos desprotegidos e não tínhamos como nos esquentar. Foi então que o Leão me chamou de canto e me deu uma idéia. - Ei Doroti, porque não queimamos o Espantalho, vamos morrer de frio aqui, os quatro. Então falei com o Homem de lata. Agarramos o espantalho, o prendemos e atiamos fogo, ele gritava e esperneava e cada um de nos pensava, antes ele do que eu e, eu lembrava de como ele queria ser esperto e ter um cérebro. Ao amanhecer ainda notavam-se os restos em cinzas

Promoção

"Pobre não tem sorte", por Leila Rego. Cadastrando-se concorre ao livro de Leila Rego " Pobre não tem sorte" mas pra participar tem que seguir este blog aqui: http://sussurrosintimos.blogspot.com/

Um dia, ao meio dia, dia de chuva na Paulista.

Três pessoas, Inevitavelmente três pontos de vista. Formávamos um triangulo, lembrava faroeste. Ele, de terno um Ermenegildo Zegna cheirando a novo, Seu bigode feito Sarney, impecável, milimetricamente aparado, Os óculos redondos, redondos como uma lua cheia, limpos e transparentes, A candura de sua camisa Eton Shirts, quase me cegava, e que colarinho, que perfeição. Pude perceber que no bolso interno descansava uma bela caneta Mont Blanc. No pulso, claro, um Rolex, reluzente, simplesmente impecável. Bem, esse era ele e ele me olhava e olhava ela também. Ela também usava terno, melhor dizendo parte de um, Um que ela achara no lixo, na cabeça uma touca de tricô caseiro, em baixo, os cabelos pareciam nunca lavados, seus sapatos com furos na frente, nos lados e embaixo. Carregava uma mala de viagem feita em couro, mas num estado desprezível, estava cheia, talvez era toda a sua casa, sua vida, seu ouro, o que carregava naquela mala, dentes quase não os tinham, apenas dois pude

SAMBAPUNKDERAIZ

Tristeza por favor não me acorde Tão cedo que eu quero descansar. Tristeza por favor, não me cobre O preço que eu não posso pagar. Pois bem sabes, tenho um coração Que pede, implora ele quer repousar. Tristeza ao menos permita que Sob uma paixão possa se deitar. Lá, lá, lá, ia. Lá, lá, ia, lá, lá, ia. Tristeza por favor, não me mostre Tudo o que eu não quero enxergar. A pobreza, a solidão e o meu Barracão prestes a desabar. Deixe-me feliz e contente Na roda de samba pra batucar lá, lá, ia.

Beleza, vamo fala de Sebo...

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Como nos encontramos, eu e este tal? A cidade, Limeira-SP Pouca grana, muito tempo de espera antes de resolver um assunto e um Sebo. Procurei o livro mais barato, independente de autor ou titulo. R$ 1,00. sim um misero real, dinheiro do cáfe. E por fim uma maravilhosa historia, cheia de superstição, pessoas de personalidade forte, cidades do interior e acontecimentos inesperados. Pouco sabia e pouco ainda sei sobre Autran Dourado, apenas que anseio me encontrar com outra de suas obras.