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Mostrando postagens de março, 2010

BEM VINDO A OZ

-Ola, eu me chamo Berta e você? -Me chamo Doroti. - Me diga Doroti, como veio parar em OZ. -Bem, é uma longa historia. -Pode Contá-la estou disposta a ouvi-la. -Tudo começou quando era muito jovem e uma tempestade de ventos me levou para um reino encantado. Onde conheci uns amigos e ajudei a salvar o reino. Depois do ocorrido segui de volta pra casa pela floresta com meus três amigos, Leão Covarde, Homem de lata e o Espantalho. Num determinado ponto da floresta, já havia escurecido e o frio rasgava a pele como navalha, estávamos desprotegidos e não tínhamos como nos esquentar. Foi então que o Leão me chamou de canto e me deu uma idéia. - Ei Doroti, porque não queimamos o Espantalho, vamos morrer de frio aqui, os quatro. Então falei com o Homem de lata. Agarramos o espantalho, o prendemos e atiamos fogo, ele gritava e esperneava e cada um de nos pensava, antes ele do que eu e, eu lembrava de como ele queria ser esperto e ter um cérebro. Ao amanhecer ainda notavam-se os restos em cinzas

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"Pobre não tem sorte", por Leila Rego. Cadastrando-se concorre ao livro de Leila Rego " Pobre não tem sorte" mas pra participar tem que seguir este blog aqui: http://sussurrosintimos.blogspot.com/

Um dia, ao meio dia, dia de chuva na Paulista.

Três pessoas, Inevitavelmente três pontos de vista. Formávamos um triangulo, lembrava faroeste. Ele, de terno um Ermenegildo Zegna cheirando a novo, Seu bigode feito Sarney, impecável, milimetricamente aparado, Os óculos redondos, redondos como uma lua cheia, limpos e transparentes, A candura de sua camisa Eton Shirts, quase me cegava, e que colarinho, que perfeição. Pude perceber que no bolso interno descansava uma bela caneta Mont Blanc. No pulso, claro, um Rolex, reluzente, simplesmente impecável. Bem, esse era ele e ele me olhava e olhava ela também. Ela também usava terno, melhor dizendo parte de um, Um que ela achara no lixo, na cabeça uma touca de tricô caseiro, em baixo, os cabelos pareciam nunca lavados, seus sapatos com furos na frente, nos lados e embaixo. Carregava uma mala de viagem feita em couro, mas num estado desprezível, estava cheia, talvez era toda a sua casa, sua vida, seu ouro, o que carregava naquela mala, dentes quase não os tinham, apenas dois pude