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Novembro nos bate à porta.

Novembro nos bate à porta Predizendo Dezembro As festas, as comidas e as bebidas. Novembro já nos bate à porta Simulando as ruas úmidas de Dezembro As luzes amarelas, os feriados e as Férias. Novembro que vem, Antecipa Dezembro, Esse sim, festivo, tumultuado. Calor, chuva, aniversario. Mas ainda é Novembro, Apenas Novembro.

Quais sinos irão soar?

Sei que não é algo a se pensar Mas sabemos ser impossível de evitar Como enfim será? Com que passos, vou caminhar? Pelas estradas escuras que ei de encontrar? Que musica vou escutar? Vou me lembrar de quem, por quê? Será que ouvirei as canções de infância, De adolescência, De desadolescencia, De adulto ou de falência? "Graças ao poder da música, caminharemos felizes pela noite sombria da morte"                                                                        (A Flauta Mágica, ato II, cena 28)

EM BUSCA DO PRÓXIMO PÃO

Em frente ao espelho O palhaço que se pinta de feliz. Triste, Enxuga uma lagrima com sensatez, Pra não borrar a maquiagem que fez. Sorri, Apertando os olhos e mostrando os dentes Emoldurados pela boca vermelha, pintada. Ao fim dos malabares no ar, Esperança no olhar esperando brotar, De dentro de carros cegos, braços a levantar, Um tostão qualquer pra ajudar a pagar, A faculdade, os livros, o terno, o vestido, O almoço, um café, um cigarro, um chalé, A maquiagem, o aluguel, os doces, o bordel. O desprezo, o ego,  O sujeito que se sujeita deste jeito.

APARTA-TE DE MIM PERFEIÇÃO

Quanto mais me aprofundo em minha música, Mais imperfeita ela se torna E quão mais me entrego a ela, Ainda mais me afasto do perfeito e do melhor. Quanto menos melhor eu tento parecer, Mais músicalmente satisfeito me sinto.