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Mostrando postagens de janeiro, 2011

Faltame inspiração, mas não citação.

VI [SONETO DE TODAS AS PUTAS] Não lamentes, oh Nise, o teu estado; Puta tem sido muita gente boa; Putíssimas fidalgas tem Lisboa, Milhões de vezes putas têm reinado: Dido foi puta, e puta d'um soldado; Cleópatra por puta alcança a c'roa; Tu, Lucrécia, com toda a tua proa, O teu cono não passa por honrado: Essa da Rússia imperatriz famosa, Que inda há pouco morreu (diz a Gazeta) Entre mil porras expirou vaidosa: Todas no mundo dão a sua greta: Não fiques pois, oh Nise, duvidosa Que isso de virgo e honra é tudo peta. (Manuel Maria Barbosa du Bocage "Bocage")

Desastre por Desastre

Ser humano é ser Egoísta, Porco . É não assumir a própria culpa Culpar os outros. Destruir pra não ser destruído Comer pra não ser comido. “comer peixes é legal, eles não tem sentimento”. (Kurt Cobain) Amar é para os fracos, Forte são os desalmados. Irresponsabilidade e Impermeabilidade. A natureza destrói tudo que construi. “ E assim caminha a humanidade com passos de formiga e sem vontade” (Lulu Santos) E que tal “comer” criancinhas órfãs? E ainda nos achamos “racionais”? Ainda nos achamos superiores? E onde fica a imagem e semelhança? http://www.jb.com.br/tragedia-na-serra/noticias/2011/01/18/pedofilia-e-o-novo-fantasma-na-regiao-serrana/

A faca que feriu o coração

Olhei adiante, Tão distante que vi o passado, Então me tranquei no quarto, Com o Faquir e dezesseis toalhas, Despedacei um coração Arranquei – lhe um bordão Que soava como solidão Um pedido de compaixão Deixe – me sair, Deixe –me sair Saiu. Cinco litros e dois Mls de sangue Saíram também. Meus trapos não se controlavam Trapos ensangüentados. Pobres gritos do coração Carecia de maior compreenção Ódio, Amor, Saudade, vingança Ódio, Amor, Saudade, vingança Ódio, Amor, Saudade, vingança O Faquir ensangüentado Calou o coração desesperado Nunca houve tanta paz Tanta liberdade, tanta dor. Não soube se comportar Há certas coisas que não se deve gritar. Tolo coração Viveu pouco e foi em vão. Cortei o pescoço do Faquir Como a ovelha negra o faria, Decapita o lobo que dorme e foge Pra não ser pego pela matilha Pra não morrer na prisão Seu rebanho o condena Por lhes ter abandonado, Mas não vêem O lobo decapitado, Não vêem O faquir ensangüentado Não sentem o cheiro do sangue na mão. Não culpam A