DESADOLESCENTE

Esta manha andava em alta velocidade com minha motocicleta Quando menos esperava fui atingido no peito por uma criatura inusitada, De inicio acreditei que fosse uma libélula. A criatura estava presa dentro do meu agasalho, devido o impacto, decide parar e remove-la. Não sei bem se fiquei surpreso ou fiquei aterrorizado quando abri o agasalho. - Não é possível – a libélula tinha pernas como de uma criança, tinha mãos, rosto, olhos e cabelo e que cabelinho mais lindo. A criaturinha estava meio atordoada e mal conseguia se mexer. Pensei comigo não é possível, é uma fada, uma fadinha. - Não, não pode ser, devo estar louco. E uma resposta imediata veio de minhas mãos. - Louco você esta é maluco, não olha por onde anda? Você podia ter me matado seu Mané, barbeiro, acha que é dono do mundo, palhaço... E esbravejando mais algumas ofensas se foi voando para longe minha linda fadinha. Portanto cuidado por onde anda, olhe sempre pelo retrovisor e se vir alguém dançando feliz, por fav

O que fazer agora? Sinto as paredes abaladas e o teto por cair. Me convenci da fraqueza, Dizem que forte é quem reconhece as propias fraquezas, Os propios erros e seus medos. Sinto desaponta-los, eu reconheço todos e me sinto um verme. Sinto-me sem força pra dissimular qualquer que seja o assunto. So lembrando que, o castelo, tijolo a tijolo fui eu que construi, Claro sempre com ajuda dos guerreiros, mas acho que é da especie abandonar. Lamentar agora, já é tarde. Mudar agora, já é tarde. Voltar atrás? Atrás de que, onde, porque. Quer saber a verdade? Não sei mais quem eu sou. Não tenho sequer um motivo pelo qual lutar. Sim eu vou morrer infeliz, por ter sido um fraco e covarde vencido pela teoria do AMOR.

" Os lábios simulam a felicidade, Os olhos não escondem a tristeza. Da farda suja e colorida, O cheiro de maltrato e suor. Pecado, é olhar-te sentada junto as criança, Imarginar-te em meus braços. Quão boa é a distancia, Entre o picadeiro e você. Só assim te impede, De sentir o cheiro de vodka velha. Vez em quando choro, Em pleno picadeiro, Finjo ser de tanto rir. Mas bem sabes, Quase não preciso dizer, O choro de um palhaço, Provoca o riso em você"