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Mostrando postagens de março, 2012

CANSADO

Sinto-me cansado, Mas não é cansaço físico Nem mental, nem intelectual E muito menos anal. É cansaço do âmago. Cansaço de estomago De intestino que não funciona  E por isso o ânus,  Cansa de esperar. Cansado de olhar a mesma coisa o dia todo. Mesma cor, mesma fonte, Mesma diagramação, Mesma exatidão. Exatas do meu saco. Intelecto enfraquecido pelo excesso de rotina. IF {rotina  > criatividade} Else response: “meu saco explode”

SONO.

Tudo isso me da sono. Tristeza Gerada por excesso de Ódio e decepção. Mas não é sono de Preguiça. É cansaço É desanimo. E me faz ter pensamentos ruins. Eles surgem em uma grande nuvem negra. Daquelas que deixaria todo o sertão úmido. Decepção, coisa que mata. Já decepcionei também. Mas de algumas formas mata.

ESPELHO

O olhar de desejo diante do espelho, Um homem e o sonho de seus brinquedos Palavras que cortam fundo, fundo no peito Restos que se penduram no canto do espelho Um espelho pequeno, com moldura cor de laranja e Sujeira no canto, (quem lavaria um espelho?). Distorção aguda tranqüiliza a alma Distorção grave da ritmo ao coração O espelho guarda bem segredos e acalma, Não escreverá seu nome no chão. Um espelho pequeno, com moldura cor de laranja e Sujeira no canto, (quem lavaria um espelho?).

Ódio eterno de uma mente cheia de lembranças.

As recordações é o que me tira do sério. Lembrar coisas boas que se tornaram Quase impossíveis. Tipo quando era criança, adolescente, lembra? As recordações é o que me traz nojo. Não consigo entender os erros que, Marcaram para sempre. Como pude ser tão ingênuo,  supérfluo, lembra? Mas é assim quando não se esquece. É assim quando da valor ao que passa. É assim quando se deita sempre em sua “Época de ouro” E acorda na “Época de restos”.

8 DE MARÇO - PARABÉNS MULHER.

De todos os seres evolutivos, O que mais evolui é você. Dos gêneros conhecidos, O mais forte é você. Há pouco era "Dona de casa", Já hoje a "Dona da casa". Com esse  jeitinho manhoso, Nunca pede, deixa a entender. Com esse pouco que faz, Tudo consegue ter. Não há profissão que lhe impeça, Mesmo quando entre tijolos e martelos, Naquele momento que Põe a mecha de cabelo atrás da orelha. Derrete cada homem e nos deixa de joelhos.

RATOS...

O tempo passou e aprendi a viver. Viver como rato, Oculto nos cantos. Observando a vivência dos humanos normais, que Fazem tudo o que o rato gostaria de fazer. Mas o rato se esconde, é mais seguro, Mais fácil e menos incerto, porem, Bem menos sincero. Rato, sobrevivendo à base de pequenos vícios Pra deixar a rotina ao menos aceitável.