O Barco

Um barco,
Daqueles tipo canoa

A beira
Ca onde estou,
Deserta.

Aproxima-se devagar e convida, Recuso
Pede-me, Nego
Implora – me, Digo que não.
Por fim, força-me.

Amarra os pés,
As mãos,
Tapa a boca.

Seqüestro.

Queria gritar, Não posso
Quero correr, não consigo.
E é deserto.

E é a barca, ela me leva
Aproveito o balanço.

Já não há o que eu possa fazer.

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