Sempre existiu um demônio aqui, Confuso, assustado e reprimido. Com medo de ser quem deveria ser. Com medo de se arrepender. Um demônio as avessas Ama flores, crianças e brincadeiras. Salva animais, ajuda idosos. Faz pela beleza Expulso do inferno, Por falta de frieza, Não seria capaz De espalhar a tristeza.
E quando novamente se sente indesejado em um grupo de pessoas q nem sabe porque quer se juntar? Qual desejo maldito deveria surgir e imergir junto com as lagrimas que disfarça pra nao ser descoberto e subjugado novamente e nem correr o risco da humilhação? Nao eh daqui - eles dizem calados Nao devia estar aqui - olham calados Nao sabe como se portar dentre estes - pensam calados Fuja, vá, desapareça, corra ate q seus sapatos nao tenham mais solas e quando olhar para traz saberá q ainda nao achou o seu lugar.
Sei que não é algo a se pensar Mas sabemos ser impossível de evitar Como enfim será? Com que passos, vou caminhar? Pelas estradas escuras que ei de encontrar? Que musica vou escutar? Vou me lembrar de quem, por quê? Será que ouvirei as canções de infância, De adolescência, De desadolescencia, De adulto ou de falência? "Graças ao poder da música, caminharemos felizes pela noite sombria da morte" (A Flauta Mágica, ato II, cena 28)
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