Também quero fugir


Fugir, sumir
Para o mais longínquo campo.

Pousar, repousar
A sombra de uma árvore de grande copa.

Ao sol, meu lençol
Manchado de sangue, estendi.

Descansar, abandonar
O medo e a dor que carrego aqui.

Pensar, acreditar
Que, coisas possam passar.

Encontrar, matar
O que em mim, de forma maldita, brotou.

Correr, esconder
De mim mesmo a face coberta por lagrimas.

Querer, entender

Que,

“Não posso, não quero, não devo.”
           (Lirinha – cordel do fogo encantado)

Morrer.

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