De forma alguma te forçarei ao que quero

Meus atos não definem,
Meus medos não definem,
Meus pensamentos não definem.

De forma alguma te forçarei ao que quero
Até porque de ti, não quero nada.

Em uma mão a espada, na outra a balança.
Ao centro a escuridão,
Mas, ainda pode ouvir o que dizem
Ainda pode sentir o vento,
Ainda pode beijar a mais pecaminosa boca.
E ainda sim, não deixar de ser chamada pelo nome.

De forma alguma te forçarei ao que quero
Até porque de ti, não quero nada.

Cada qual em seu caminho, se eu cruzar o teu.
Concordarei com seu objetivo, mas ao dar as costas,
Devo eu, concordar com seu inimigo?

E se eu for teu inimigo?
E se eu for irmão de teu inimigo?
E se eu amar teu inimigo?

Comentários

Anônimo disse…
Quantos sentimentos intensos dentro dessa quase música (talvez ela seja a letra de uma). Vejo do desejo ao ódio, com uma certa intensidade que faz com que a poesia se torne viva nas palavras. Quem sabe aos poucos vou aprendendo a ler a mensagem que pretendes passar? Quem sabe você queira passar alguma mensagem e não sabes disso ainda?
Tiago Cardoso disse…
Pra mim, a maior dificuldade na hora de se entender BEM um poema (coisa que não sei fazer) é a subjetividade dele.

Não é facil capturar o sentimento das pessoas. Mas gostei do teu texto.



PS: Valeu por ter virado um seguidor do Jukebox.... foi assim q descobrir o seu. Comenta os textos tb. Vlw!!!
Unknown disse…
Que FORTE!
(já tinha falado que era um compositor).

Postagens mais visitadas deste blog

Um dia, ao meio dia, dia de chuva na Paulista.

Desabafo de um guerrilheiro aposentado.

Porque o café tem que esfriar?