Quem me dera, julgado como Soneto.
Ah, quanta doçura eu
vejo
Nas suas palavras sujas
E tremulas de medo.
Ah, quanta esperança
Jogada a guia das calçadas
Para seguir junto a restos de ratos
Rumo aos bueiros.
Ah, quanta negligência
Ao carregar nos ombros,
Ferido de guerra, o velho parceiro.
Ah, todo esse sangue,
Que alimentaria mil demônios
E molharia de dez mil vampiros os beijos.
Ah, todo esse café,
Essa poesia,
Esse tormento.
Ah, quem me dera julgado como Soneto.
Nas suas palavras sujas
E tremulas de medo.
Ah, quanta esperança
Jogada a guia das calçadas
Para seguir junto a restos de ratos
Rumo aos bueiros.
Ah, quanta negligência
Ao carregar nos ombros,
Ferido de guerra, o velho parceiro.
Ah, todo esse sangue,
Que alimentaria mil demônios
E molharia de dez mil vampiros os beijos.
Ah, todo esse café,
Essa poesia,
Esse tormento.
Ah, quem me dera julgado como Soneto.
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